Quem nós somos?

Nós somos  a mais antiga loja de restauração da região. Os nossos clientes são o foco principal de nosso trabalho e por este motivo reconhecemos a importância de estarmos sempre nos atualizando e nos adaptando às novas tendências e desejos dos clientes.

A nossa equipe de profissionais altamente treinados e respeitados irá cuidar de todos os detalhes do seu evento para que tudo corra de acordo com os seus planos e a sua vontade. Caso deseje qualquer informação extra, não hesite em nos contactar.

Em 1910, há portanto mais de 100 anos, José Ramos, Português de nascimento, entranhado no amor do Brasil, desde cedo,fundou o que no tempo era uma grande novidade: A casa Ao Faz Tudo.

Lembranças do passado

Entre o conserto de uma porcelana simples e a restauração de um quadro a óleo, que é o trivial do “Ao Faz Tudo”, Jose ramos teve guardando, durante seus cinqüenta anos de trabalho, recordações que, no seu entender, são seu maior lucro. 1918marca o fim da primeira guerra mundial. A Europa iniciava o seu trabalho de restauração. As cidades, as fábricas, a agricultura, tudo isso os franceses souberam como recuperar. Mas quando chegaram aos Museus surgiram algumas dificuldades que os restauradores europeus julgaram intransponíveis. Peças maravilhosas pertencentes ao luvre e ao Museu de Marselha já tinham sido postas de lado e dadas por irrecuperáveis, quando se soube da existência do “velho” Ramos. O Ministério do Exterior da França enviou ao Brasil as peças a recuperar e o resultado do trabalho tornou-se um dos orgulhos do nosso “mago”:”consoles” do período de Luiz XV,porcelanas antigas e peças de Sévres lá estão,nos museus franceses, restauradas pelas mãos hábeis do português da Praça Tiradentes.

Quando o rei Alberto da Bélgica esteve no Brasil, a convite de Epitácio Pessoa, o “faz tudo” também teve muito trabalho. A cidade estava vivendo grandes dias com os preparativos para a visita real. A Mala Real Inglesa resolveu reformar sua cede e encomendou em Londres placas de cristal, pintadas a fogo e ouro. Quando a encomenda chegou, por um defeito de embalagem, as placas vieram coladas umas as outras. Todas as Experiências foram tentadas para descolar as peças, caríssimas: mergulharam-nas no mar durante 24 horas, jogaram água quente, água gelada, tentaram separar com facas e estiletes. Tudo em vão. Foi quando se lembraram do “Ramos da Praça Tiradentes”.

Usei terebentina e as placas se descolaram com a maior facilidade...

Ainda por ocasião da visita do rei belga, viveu Jose Ramos uma das maiores emoções da sua carreira de consertador. O leque preferido da rainha se quebrara na viagem e já era dado como imprestável. Após a intervenção das mãos mágicas de José Ramos, a rainha recebeu de volta o seu leque novinho em folhas. O agradecimento real é uma das lembranças mais delicadas do remendão internacional.

Fazer tudo , significa  recuperar obras de arte, objetos domésticos, de maneira acurada e com um espírito que o tempo desenvolveu, dando à cidade do Rio de Janeiro, uma entidade que concentra todo o seu esforço em recuperar e manter valores apreciáveis e de alta estima pessoal e coletiva.

Este é o Silverio, "A gente consegue recuperar, por exemplo, uma xícara de porcelana em pedaços ou uma taça de cristal apenas com a borda quebrada"

Nossa casa já prestou serviços a museus europeus, como Louvre e Marselha, e a vários órgãos públicos nacionais, dentre os quais Tribunal de Justiça, Fundação de Arte de Niterói, Palácio do Catete, Marinha, Exército, Aeronáutica, além de toda a sociedade em geral.

Ao longo de nossa existência, passaram por aqui diversos clientes ilustres, como o Rei Alberto da Bélgica, Barão do Rio Branco, Alberto Santos Dumont, presidente Getulio Vargas, dentre outros.